O Iraque avisa que as tropas de combate estrangeiras não terão mais lugar no país, embora haja membros da chamada coalizão internacional para se aconselharem
O assessor de segurança nacional do Iraque, Qasim al-Arayi, garantiu nesta quinta-feira que o destacamento do contingente militar estrangeiro no país árabe terminaria no final deste ano (2021).
Referindo-se à segunda reunião técnica entre o Iraque e a chamada coalizão internacional contra o grupo terrorista Daesh, realizada no mesmo dia, Al-Arayi destacou que os trabalhos futuros desse grupo se limitarão a dar assessoria e treinamento às forças iraquianas, de acordo com a agência de notícias russa de língua árabe Rusiya Al-Yaum.
Além disso, os comandantes iraquianos apresentaram durante a reunião um relatório sobre suas operações e planos de cooperação com as forças da coalizão lideradas pelos EUA.
No final de julho, o presidente dos EUA Joe Biden e o primeiro-ministro iraquiano Mustafa al-Kazemi assinaram um pacto para encerrar a missão de combate dos EUA no Iraque antes do final de 2021 , embora as tropas estrangeiras permaneçam para atividades de aconselhamento.
A presença contínua de tropas americanas tornou-se uma questão polarizadora, especialmente após o assassinato brutal do tenente-general iraniano Qasem Soleimani , comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC); o subcomandante das Unidades de Mobilização Popular do Iraque (Al-Hashad Al-Shabi, em árabe), Abu Mahdi al-Muhandis; e vários de seus colegas, em um ataque aéreo perpetrado pelos EUA em 3 de janeiro de 2020. Após o ataque, o Parlamento iraquiano aprovou uma resolução para exigir a saída de todas as tropas estrangeiras do país.
Grupos iraquianos denunciam que a presença dos EUA no Iraque aumentou a insegurança na área, alertando que, se as tropas americanas não saírem do país, não descartam o uso da opção militar para expulsá-los.
Fonte: HISPANTV Notícias Traduzido por: Ababiil.org
